O RETRATO DE DORIAN GRAY

Dorian se encanta com sua própria imagem no retrato
Este filme mostra o que a vaidade pode fazer com uma pessoa. Poder é algo que pode corromper. Este poder, em O Retrato de Dorian Gray, faz com que todas as mulheres (não somente elas, homens também) fiquem à mercê da sedução de Dorian, intensificado pelo bon-vivant Henry Wotton, que o apresenta à sociedade local e aos prazeres hedonistas que a cidade oferece. Por ser narcizista, Dorian aceita que lhe pintem um retrato. Ao vê-lo pronto, afirma que "daria sua própria alma para ter eternamente aquela aparência." 

Precisamos tomar cuidado com o que pensamos, sentimos, e principalmente VERBALIZAMOS com sentimento o que pensamos, pois podem acontecer!

O poder o afasta de seu amor singelo

Os anos passam e, como um "highlander", continua com a mesma aparência. Só que diferente deste último, o lado malígno continua no quadro. Muitas atrocidades são cometidas, orgias, etc, no decorrer do tempo. Mas não é só do lado do desfrute sexual que ele se vangloria e usufrui. Como no "toque de midas", onde tudo virava ouro no toque, e acabava que até alimentos não conseguia ingerir, este poder da jovialidade a qualquer preço também o deixa longe do prazer singelo, romantico, que ele tenta reverter.

É uma bela história. Coisas para se refletir. É baseado no livro homônimo de Oscar Wilde, considerado um dos grandes escritores irlandeses do século XIX. Dorian é interpretado por Ben Barnes, protagonista de "As Crônicas de Nárnia: Príncipe Caspian" e "As Crônicas de Nárnia: A Viagem do Peregrino da Alvorada", com a participação do vencedor do Oscar 2011 de Melhor ator, Colin Firth por Discurso do Rei, que dá vida a Henry

Eu não li o livro, mas normalmente quando é adaptado para as telonas, perde-se um pouco do muito que a mente consegue criar e fatalmente nos frustramos. Como não o li, não senti isso. Se você o leu, assista, e depois faça seu comentário.

Ouça meu comentário sobre o filme

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